É o fim de uma era no telejornalismo brasileiro. Nesta sexta-feira, 31 de outubro, William Bonner se despede do Jornal Nacional. A saída do editor-chefe marca o fim de uma trajetória de 29 anos na bancada do principal noticiário do país. Além disso, a Globo já definiu a nova formação: César Tralli assume o posto ao lado de Renata Vasconcellos a partir da próxima segunda-feira, 3 de novembro.
A Dança das Cadeiras no Jornalismo da Globo
A saída de Bonner, contudo, não é um movimento isolado. Pelo contrário, ela encerra uma grande reestruturação no comando dos telejornais da emissora. A promoção de César Tralli para o ‘JN’ é, portanto, o passo final e mais aguardado dessa mudança.
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Justamente por isso, Tralli já se despediu do ‘Jornal Hoje’ na última quinta-feira, dia 30. Sua despedida do ‘JH’, aliás, marcou a apresentação oficial de seu sucessor. O jornalista Roberto Kovalick foi anunciado como o novo âncora fixo do telejornal vespertino. Kovalick, inclusive, já assume o comando do ‘Jornal Hoje’ nesta mesma sexta-feira (31).
O Legado de 29 Anos no ‘Jornal Nacional’
William Bonner assumiu a bancada do ‘Jornal Nacional’ em 1996, inicialmente ao lado de Lillian Witte Fibe. Em 1999, ele também se tornou editor-chefe do telejornal, função que ocupou até agora. Dessa forma, ele não foi apenas o rosto, mas também a mente por trás da linha editorial do ‘JN’ nas últimas duas décadas.
Ao longo de quase 30 anos, Bonner comandou coberturas históricas. Ele esteve à frente de inúmeras eleições presidenciais, Copas do Mundo, os atentados de 11 de Setembro e, mais recentemente, a exaustiva cobertura da pandemia de Covid-19. Sua figura tornou-se, assim, um sinônimo do ‘Jornal Nacional’, consolidando o “boa noite” mais famoso do país.
A Nova Era de César Tralli
A partir de segunda-feira (3), portanto, uma nova era começa oficialmente. César Tralli, que conquistou o público paulista no ‘SP1’ e se consolidou nacionalmente no ‘Jornal Hoje’ com um estilo mais ágil, assume agora o maior desafio de sua carreira.
Ele formará a nova dupla titular com Renata Vasconcellos. A expectativa, agora, é sobre como será a dinâmica da nova bancada e o tom desta nova fase do telejornal mais assistido do Brasil, agora sem seu editor-chefe mais longevo.
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