Conheça Roseli Tavares, a pecuarista de ‘Poderosas do Cerrado’ que quer provar que o agro “também sabe ser fina”

O novo reality show do GNT e Globoplay, ‘Poderosas do Cerrado‘, apresenta seis mulheres da alta sociedade de Goiânia, mas nenhuma encapsula o “agro chique” como a pecuarista Roseli Tavares. Dona de cinco fazendas e com um estilo de vida luxuoso, ela entra no programa com um propósito claro: combater o preconceito que sofreu por “ser da roça”.

O luxo no “simples”, mantra de Roseli Tavares

Roseli Tavares é enfática ao defender seu mantra: “O bom é ser feliz no simples“. Contudo, ela rapidamente complementa com humor: “Tem vida mais barata, mas não presta, não“. Nascida em berço de ouro, ela aprendeu o ofício da terra com a família e hoje comanda cinco fazendas dedicadas à criação de bois.

 

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Apesar do “jeito simples” que gosta de ressaltar, seu cotidiano não dispensa o altíssimo luxo. A pecuarista frequenta hotéis cinco estrelas e restaurantes com estrelas Michelin. Além disso, é conhecida por sua paixão por bolsas da grife Hermès.

Botas caras na terra

A empresária vive no campo e faz questão de manter a conexão com suas origens. Ela descreve o prazer de colocar os pés, as mãos e até mesmo suas “botas caríssimas” diretamente na terra. Casada, mãe de dois filhos e já avó, Roseli destaca que o apoio da família é essencial para equilibrar a rotina, que envolve muitas viagens pelo agronegócio. Religiosa, ela afirma: “Eu ponho Deus na frente, e é isso que move o meu negócio“.

O motivo para entrar no reality

Durante a coletiva de imprensa, Roseli Tavares foi a voz mais contundente sobre o preconceito contra o agronegócio. Nesse sentido, ela revelou ter aceitado o convite para o Poderosas do Cerrado como uma forma de resposta.

“Eu tinha que mostrar para o mundo que a gente do agro também sabe ser fina”, declarou Roseli . Ela relembrou momentos em que se sentiu discriminada pela elite por sua aparência ou por “ficar na roça”.

“A gente era discriminada pelas pessoas chiques […] o povo vê pela, julga pela sua aparência“, desabafou. A pecuarista, que se define como “destemida” e pronta para “ir à luta”, vê o programa como uma chance de mostrar o valor do setor que, segundo ela, “vai continuar firme a produzir alimento para o mundo todo” .

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