Zélia Duncan e Maria Beraldo recriam show histórico de Jobim em Osasco

Zélia Duncan e Maria Beraldo recriam show histórico de Jobim em Osasco
Zélia Duncan e Maria Beraldo. Fotos: Roberto Settpn e Ivan Nishita.

O Sesc Osasco apresenta um espetáculo que promete reviver um momento histórico da MPB. Afinal, nos dias 21 e 22 de novembro, Zélia Duncan e Maria Beraldo sobem ao palco do Teatro Municipal Glória Giglio para o espetáculo musical “Antônio Carlos Jobim ao Vivo em Minas”. As apresentações ocorrem às 20h30 (sexta e sábado) e recriam, dessa forma, o icônico álbum gravado pelo maestro em 1981, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.

 

O encontro de gerações no palco

 

O projeto nasceu de um convite do Sesc 14 Bis para revisitar o disco histórico de Antônio Carlos Jobim. A proposta, consequentemente, uniu Zélia Duncan e Maria Beraldo, artistas que já vinham se aproximando em parcerias recentes. Além disso, elas encontraram na obra de Jobim um ponto de encontro potente entre diferentes gerações, estilos e linguagens musicais.

 

Um show que une música, teatro e poesia

 

O espetáculo não se limita a ser apenas um tributo musical. Pelo contrário, seguindo uma condição de Zélia, a apresentação costura música, poesia e teatro para celebrar o legado do maestro da bossa nova. “Fizemos uma lista de discos importantes e Maria sugeriu Jobim ao Vivo em Minas. Eu só impus uma condição: ser tanto teatro quanto música. Todos os textos que o Tom falou naquela noite estarão no palco, junto com as canções”, conta Zélia Duncan.

Inclusive, com direção musical de Maria Beraldo, o repertório é vasto e fiel ao material de origem. Ele apresenta as 18 canções originais do show de Jobim. Além disso, a apresentação inclui duas novas interpretações que prometem emocionar o público.

 

O que esperar do repertório de Zélia Duncan e Maria Beraldo

 

O público poderá conferir, por exemplo, “Sem Você”, em um solo de Zélia Duncan em tributo ao maestro, e “Eu Te Amo”, interpretada na voz e guitarra de Maria Beraldo. Assim, durante o show, as artistas alternam versos e interpretações, recriando o tom íntimo e poético do álbum original.

Dessa forma, clássicos como “Corcovado”, “Dindi” e “Chega de Saudade” ganham novos arranjos, revelando texturas e harmonias inéditas. O espetáculo aposta em uma estética simples, mas com um toque teatral, reafirmando a força e a permanência da música de Antônio Carlos Jobim.

 

Quem são as artistas do tributo a Jobim

 

Zélia Duncan é uma das vozes mais expressivas da cena contemporânea, com mais de três décadas de trajetória. Não à toa, a cantora, compositora e instrumentista transita com versatilidade entre a MPB, o samba e o folk, acumulando prêmios e projetos em homenagem a grandes nomes da música brasileira.

Maria Beraldo, por outro lado, é uma força da nova geração. Cantora, compositora e multi-instrumentista, ela é mestre em Música pela Unicamp. Beraldo já integrou a banda de Arrigo Barnabé e tocou com Elza Soares. Inclusive, seu álbum solo “Cavala” (2018) foi aclamado pela crítica por sua originalidade e abordagem de temas ligados à identidade.

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